'Romário's Day': relembre os gols mais bonitos do baixinho
Hoje, sexta-feira, dia 11 de novembro (mês 11) de 2011 nada melhor (mais justo) do que homenagear nosso "camisa 11" mais famoso, Romário. A data, não por acaso foi escolhida pelos fãs para relembrar a carreira e os melhores momentos do baixinho.
Além de liderar a seleção brasileira na conquista do Tetra, o baixinho ainda teve passagem marcante pelo Vasco, Flamengo e Fluminense. Por isso, nada mais justo do que o Blog Império Esportivo render homenagens também a esse que foi o gênio maior da pequena área. Para mim, o melhor atacante de área que já vi jogar, ninguém tinha a capacidade que o baixinho tinha de resolver poucos (ou um toque) naquele espaço tão curto.
Assista o vídeo abaixo e relembre 11 golaços do nosso eterno camisa 11, nesse dia 11/11/11:
A carreira de Romário, ano a ano
1985
É promovido ao time principal pelo técnico Antônio Lopes e faz seu primeiro gol em um amistoso contra o Nova Venécia (ES).
É cortado da seleção sub-20, que disputaria o Mundial, pelo técnico Gilson Nunes, que alega indisciplina do jogador
Termina o Campeonato Carioca na vice-artilharia, com 11 gols, um a menos do que o companheiro Roberto Dinamite.
1986
Assina seu primeiro contrato profissional.
Marca quatro gols em um jogo contra a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca.
Desta vez, vence a disputa pela artilharia do campeonato: faz
20 gols, um a mais do que Roberto.
1987
Disputa sua primeira partida com a seleção, comandada por Carlos Alberto Silva, em um amistoso contra a Irlanda.
Ainda começando no banco, marca seu primeiro gol pela seleção, na vitória por 3 a 2 sobre a Finlândia.
Leva a melhor outra vez sobre Roberto Dinamite na artilhariado Campeonato Carioca: 16 a 15. E é campeão com o Vasco.
1988
É bicampeão com o Vasco, mas perde a artilharia do Carioca
para o rubro-negro Bebeto (17 gols a 16).
Fica com a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul ao perder para a URSS na final. É o artilheiro do torneio, com sete gols.
É negociado com o PSV Eindhoven por US$ 5 milhões. No novo time, perde o Mundial Interclubes para o Nacional, do Uruguai
1989
É campeão holandês e da Copa da Holanda em sua primeira temporada no PSV.
Marca o gol na vitória por 1 a 0 do Brasil sobre o Uruguai, na final da Copa América, no Maracanã.
Depois do título, participa de cinco das sete partidas da seleção até o fim do ano, incluindo as eliminatórias para a Copa de 1990.
1990
Conquista a Copa da Holanda e faz dois gols pelo PSV.
É o artilheiro da Liga dos Campeões, ao lado de Papin (do Olympique), com seis gols.
Recupera-se de uma lesão no tornozelo, mas não é titular na Copa do Mundo, na Itália. Joga só uma vez, contra a Escócia, e é substituído por Muller, que faz o gol da vitória.
1991
Marca quatro gols em um jogo pela segunda vez no campeonato nacional, desta vez na goleada por 6 a 0 do PSV sobre o Feyenoord,
Conquista o Campeonato Holandês e é o artilheiro da competição, com 25 gols, sua melhor marca pelo clube.
1992
Marca nove gols no título do Campeonato Holandês pelo PSV,
que também fatura a Supercopa ao bater o Feyenoord.
Na seleção, ganha a antipatia de Carlos Alberto Parreira ao reclamar de viajar ao Brasil para ficar na reserva de Careca no amistoso contra a Alemanha, em Porto Alegre.
1993
Pela primeira vez, termina a temporada pelo PSV sem um título.
Troca o PSV pelo Barcelona e impressiona na pré-temporada, ao marcar 14 gols contra adversários como São Paulo, Ajax e Benfica.
Atua em um dos oito jogos das eliminatórias para a Copa: do último, em que faz dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai.
1994
Marca três vezes nos 5 a 0 sobre o Real Madrid. Termina o Espanholcomo artilheiro (30 gols) e campeão.
É o destaque do tetra no Mundial dos EUA, com cinco gols.
Recebe o prêmio da Fifa de melhor do mundo, superando o búlgaro Stoitchkov e o italiano Baggio.
1995
Volta ao futebol brasileiro, contratado pelo Flamengo, e desfila em carro aberto, levando uma multidão de torcedores às ruas.
Ao lado de Sávio e Edmundo, é vice no Estadual e na Supercopa da Libertadores. Briga com Vanderlei Luxemburgo, que é demitido.
Fica em quarto lugar no prêmio de melhor do mundo, atrás do liberiano Weah, do italiano Maldini e do alemão Klinsmann.
1996
Conquista o primeiro título pelo Flamengo, ao ganhar de forma invicta o Carioca. É o artilheiro do campeonato, com 26 gols.
Transfere-se para o Valencia, então vice-campeão espanhol.
Tem um desentendimento com o técnico Luis Aragonés (hoje na seleção espanhola), o que o faz disputar somente oito jogos.
1997
Sem espaço no Valencia, volta ao Flamengo. E fazendo gols: é o artilheiro do Carioca (18 gols) e do Rio-São Paulo (oito).
Mas não conquista títulos: fica com o vice no Rio-São Paulo e na Copa do Brasil. No meio do ano, volta para o Valencia.
Pela seleção, conquista a Copa América na Bolívia e a Copa das Confederações na Arábia Saudita, formando dupla com Ronaldo.
1998
Preterido por Valdano no Valencia, Romário volta ao Fla. É
artilheiro do Carioca (dez gols) e da Copa do Brasil (sete).
No mês anterior à Copa do Mundo, sente uma contratura
muscular na vitória por 1 a 0 sobre o Friburguense.
Viaja com a seleção para a França, mas a comissão técnica não espera por sua recuperação. É cortado e substituído por Emerson.
1999
Faz um golaço ao dar um elástico em Amaral no Rio-São Paulo.
Seu Café do Gol faz sucesso no Rio. No banheiro, há uma caricatura de Zico com papel higiênico e Zagallo sentado num vaso.
Após uma festa em Caxias do Sul, é dispensado pelo Flamengo, terminando o ano com as artilharias do Carioca (16 gols), da Copa do Brasil (oito) e da Mercosul (oito). É contratado pelo Vasco.
2000
Ao lado de Edmundo, é vice-campeão do Mundial de Clubes.
O parceiro ainda seria alvo nesse ano de uma frase memorável:
"A corte agora está toda feliz. O rei, o príncipe e o bobo".
Mas o ano se torna inesquecível após as conquistas da
Mercosul e do Brasileiro, o primeiro na sua carreira. Ainda bate o recorde de Roberto no Vasco, ao marcar 67 gols no ano.
2001
Faz seu último jogo oficial com a camisa da seleção, na derrota por 1 a 0 para o Uruguai nas eliminatórias para a Copa de 2002.
É chamado por Felipão para a Copa América, mas pede dispensa para fazer uma operação no olho. Em seguida, viaja a uma excursão no México com o Vasco, desagradando ao técnico.
É o artilheiro do Brasileiro pela primeira vez ao marcar 21 gols.
2002
Joga o Carioca pelo Vasco e depois se transfere para oFluminense no ano do centenário do clube.
Convoca uma entrevista coletiva para pedir desculpa a Felipão,
que, apesar da pressão popular, não o convoca para a Copa.
Pelo Flu, alterna altos (como a estréia com 66 mil pessoas no Maracanã) e baixos (como o tapa no companheiro Andrei).
2003
Deixa o Fluminense no meio do Carioca por um contrato de três meses no árabe Al Sadd. Joga três vezes e é barrado.
De novo no Flu, sobe até a arquibancada das Laranjeiras para agredir um torcedor que o xingou e atirou galinhas no gramado.
2004
Em meio a atuações decepcionantes, solta a pérola: "O cara
entrou no ônibus agora, não está nem em pé e já quer sentar na janela", sobre o técnico Alexandre Gama.
Tem seu contrato rescindido pelo Fluminense.
Improvisa uma despedida pela seleção nos Estados Unidos, em um time com tetracampeões em 1994.
2005
Após um período de indefinição, acerta com o Vasco. Enquanto cumpre o contrato, joga o Mundial de futebol de areia.
Despede-se oficialmente da seleção em um amistoso contra a Guatemala no Pacaembu. Marca seu gol na vitória por 3 a 0.
Torna-se o artilheiro mais velho da história do Brasileirão, com 39 anos, ao marcar 22 gols.
2006
Joga o Carioca pelo Vasco e vai para o Miami disputar a USL Soccer, a segunda liga americana. Acrescenta 22 gols à sua lista.
Volta ao Brasil e chega a acertar com o Tupi (MG), mas não joga por estar fora do prazo de transferências internacionais.
Vai para o Adelaide United disputar quatro jogos pelo Campeonato Australiano. Atua quatro vezes e faz um gol.
2007
Em 20 de maio, marca o gol mil na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, em São Januário, pelo Brasileiro. Ganha estátua no estádio.
É flagrado em exame antidoping, devido a um remédio contra queda de cabelo, e suspenso pelo STJD por 120 dias.
Aceita, meio a contragosto, ser o técnico do Vasco no Campeonato Carioca do ano seguinte.
2008
Nos primeiros 15 dias como técnico, avisa que não vai acordar
cedo todos os dias e viaja com o Vasco para o Torneio de Dubai.
Não gosta da interferência de Eurico no time e pede demissão.