sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pep Guardiola no lugar de Mano na Seleção? É o que diz a imprensa espanhola

Pep Guardiola foi o treinador da fase mais vitoriosa do time do Barcelona.


Depois do mau resultado na Copa América e da não conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas, tendo em vista a aproximação da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014) o cargo de Mano Menezes começa a dar indícios de ficar vago, mesmo com as negativas do atual presidente da CBF. O provável substituto, pelo menos de acordo com a imprensa espanhola, é o ex-comandante do Barcelona mais vitorioso de todos os tempos, Pep Guardiola.
Essa é a segunda vez que a imprensa espanhola ventila a notícia, a primeira foi logo após o técnico deixar o time catalão. E, mais uma vez a notícia foi negada pelo agente do técnico
- Nunca recebi nenhum contato da CBF. Tenho conversado frequentemente com Pep e ele me deu instruções de não negociar com ninguém para contratá-lo. Ele vive em Nova York e está feliz lá, com esposa e os filhos, já matriculados na escola. Desminto tudo isso - afirmou Josep Maria Orobitg.
Lembrando que Pep Guardiola saiu do Barcelona em busca de um longo período de férias. O que não será permanente. A simples presença de Pep em um país tem sido motivo para ventilar notícias de que ele vá treinar um time local. Em relação à Seleção Brasileira, o agente acha pouco provável que seja este o destino do treinador.
- É difícil falar de futuro. Mas não creio que Pep assumiria o Brasil ou outra seleção nacional. Ele gosta muito do futebol europeu, especialmente dos clubes - completou Orobitg, confirmando que o treinador foi procurado pela Confederação Russa, logo após a Eurocopa.
Apesar da negativa, o agente de Pep encerrou a entrevista enigmático
- Acho que você vai me ligar mais vezes sobre esse assunto (sobre a especulação de Pep na Seleção Brasileira) - disse.

Técnicos estrangeiros na Seleção Brasileira
Se Pep Guardiola vier, num futuro próximo, a assumir a seleção brasileira não será a primeira vez na história que o Brasil será comandado por um não brasileiro. As únicas duas ocasiões em que ocorreu foram nos anos de 1944 e 1965.
Foram curtas as passagens e ambas por estrangeiros que já haviam treinado clubes brasileiros. Em 1944, Jorge Gomes de Lima, conhecido por Joreca, comandou a seleção brasileira em apenas em dois jogos, duas vitórias sobre o Uruguai (por seis a um e quatro a zero). O treinador português, nascido em 7 de Janeiro de 1904 em Lisboa (e que faleceu em 5 de Dezembro de 1949, em São Paulo) se destacou como técnico do São Paulo Futebol Clube.
Em Ganhou pelo tricolor do Morumbi três títulos paulistas o já citado de 1943, o de 1945, onde só teve uma única derrota, e o de 1946, em que liderou uma equipa invicta, ficou neste clube até 1947.
Em 1944 dirigiu fugazmente (apenas por dois jogos) e conjuntamente com Flávio Costa a Seleção Brasileira de Futebol.
Filpo Nuñes foi técnico do Palmeiras.
A outra presença estrangeira no comando da seleção brasileira foi em 1965. Nélson Ernesto Filpo Núñez (nascido em Buenos Aires, Argentina, 19 de agosto de 1920 — e que faleceu em São Paulo, 6 de março de 1999), ou simplesmente Filpo Núñez, foi um treinador argentino com importante passagem pelo futebol brasileiro. Apelidado de "El Bandoneón", entrou para a história como o treinador-símbolo da "Academia", como foi chamada a Sociedade Esportiva Palmeiras nos Anos 60. Foi o técnico da equipe quando o Palmeiras, vestindo a camisa da Seleção Brasileira, venceu a Seleção do Uruguai por 3 a 0.




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